2013-10-11

Um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.


Malala, apesar dos seus 16 anos, já   é um símbolo da luta pelo acesso universal à educação, um direito recusado às mulheres pelos   fundamentalistas islâmicos.


A insistência de Malala em continuar a sua educação, à medida  que ia dando a conhecer ao mundo a sua luta através de um diário que mantinha para a BBC Urdu, fez da jovem  um alvo fácil dos taliban . Há um ano, um grupo de lançou um  ataque à aldeia paquistanesa de Mingora, no Vale de Swat, na fronteira com o Afeganistão, que tinha como objectivo assassinar a jovem. Dois homens armados entraram no autocarro escolar em que seguia a jovem e perguntam por ela. Malala levantou-se, identificou-se e foi alvejada de imediato na cabeça. Entre a vida e a morte, foi  levada para um hospital em Birmingham, Reino Unido. Ao fim de seis dias, Malala acordou, tal como o mundo acordou para a sua história.

A 20 de Novembro irá até Estasburgo receber o Prémio Sakharov,  galardão que  tem como objectivo premiar os defensores dos direitos humanos e que já foi atribuído a Nelson Mandela e a Xanana Gusmão. 




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